domingo, 27 de setembro de 2015
Por Rafael Libaneo


A primavera mal começou mas aparentemente Verão veio para ficar. E veio com força.
Não nos é nem um pouco novo ver, todos os dias, em todos os horários, em todos os canais e das mais diversas formas, propagandas de cerveja. Se a propagando se concentrasse somente na venda da bebida, a coisa seria muito diferente. 
Aparentemente cerveja é uma bebida destinada somente para homens, onde cabe a mulher somente servi-lo, de preferência com uma roupa bem curta, assim a câmera pode focar em seus seios, coxas e so depois no seu rosto. Gordas? Negras? Baixinhas? Não, essas não tem espaço algum nos comerciais de cerveja pois, além da objetificação feminina, os comerciais pregam a tão famosa ditadura da beleza, incansável, diga-se de passagem. 
As propagandas objetificando a mulher ja são muito familiares ao público em geral, que na maioria das vezes ja não se espanta mais. Mas será que já não esta na hora de se fazer alguma coisa? Além da ditadura da beleza, as propagandas tem um cunho totalmente sexual e são de um machismo sem fim.
Essa é a mais recente propaganda:

Por Bruna Corrêa


Ambientado na década de 60 em Jackson, Mississipi (EUA), “A Resposta” é um livro que não somente fala sobre raça, mas também sobre a coragem que existe dentro de cada um de nós. É dividido em capítulos narrados sobre a perspectiva de três personagens distintas, cada uma com suas características peculiares e todas muito bem construídas. Conhecemos Aibileen, uma empregada doméstica negra que ama cuidar das crianças de seus patrões brancos. Srta. Skeeter é uma recém-formada jornalista de pele clara e rica, amiga das mulheres que pertencem à alta sociedade daquela cidade, mas que não concorda com as atitudes que estas mantêm com quem trabalha para elas. Skeeter faz uma proposta inusitada para Aibileen: contar a vida cotidiana de Jackson, Mississipi, pela visão de empregadas domésticas. Com medo das consequências de tal atitude, Aibileen nega a princípio, mas depois aceita e começa a incentivar outras empregadas a contribuírem com os relatos do livro. Minny, sua melhor amiga, é a primeira a aceitar e o faz no início muito a contragosto – ela é uma mulher que não possui papas na língua, o que a levou a ser demitida por várias famílias brancas.

Por Bárbara Martins


"Responsabilizar-nos por nossos próprios desejos, tanto os mais perversos quanto os mais gentis, é dar o primeiro passo no sentido de agir como uma pessoa inteira, como alguém que pode tolerar e aceitar uma diversidade de motivações tanto em si quanto nos outros". (YOUNG-EISENDRATH, 2001, p.88)




Esse pensamento de Polly Young-Eisendrath (2001), uma psicóloga americana conhecida por seus estudos sobre a psicologia analítica de Jung, nos motiva a tratar os nossos desejos, por mais estranhos que possam parecer, como algo normal e intrínseco de cada um. Uma prática que tem conquistado cada vez mais espaço na lista de desejos das mulheres é o pompoarismo. O ato de pompoar, segundo o dicionário Michaellis, é uma "contração voluntária dos músculos circunvaginais, a fim de induzir sensações eróticas no pênis, durante o ato sexual. Tal prática prolonga e intensifica o prazer sexual".

Imagem retirada do site 



O pompoarismo é conhecido, sim, por trazer benefícios nas relações sexuais, mas ele não é considerado compensatório apenas nesse aspecto. A prática pode ser desconhecido para alguns, e até mesmo carregada de sentido pejorativo para outros, mas a execução desses exercícios milenares não só melhora a vida sexual dos adeptos, mas, também, previne a incontinência urinária, diminui as cólicas menstruais e a intensidade do período menstrual, bem como ajuda nas disfunções sexuais de mulheres e homens.




sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Por Nina Lavezzo de Carvalho

 

 Pense em sexo. Pense em literatura. Tente ligar os dois em um único conceito. Got it! Kama Sutra. Acertou? Bem, não tinha muito como errar...
Instalação "Unity", pelo coreano Bohyun Yoon, formando posições do Kama Sutra com as sombras na parede [mais aqui].

Quem é dono do meu corpo?

                                                                                                 Escrito por Luiza Torrezani
Há pouco tempo comecei um trabalho na faculdade relacionado à violência sexual, e então meu professor perguntou: “Por que você está considerando a violência sexual uma forma pior de violência? Jogar uma pessoa de um prédio ou assassinar é uma forma de violência tão ruim quanto abuso sexual.”
Não. (!!)
 De acordo com uma pesquisa realizada com foco na “Percepção da sociedade sobre violência e assassinato de mulheres”, analisando a percepção de crueldade, o estupro é considerado um dos piores crimes que podem vir a ocorrer com alguém. Isso porque, além da agressão física, o estupro desmoraliza o indivíduo, gera vergonha, trauma, depressão, podendo afetar diretamente vários aspectos da vida da vítima, entre diversos outras consequências.  Por que então, em pleno século XX, com tantos avanços nas leis, há ainda tamanha dificuldade da sociedade, tanto em questões morais, quanto burocráticas, em questão de julgamento dos casos e dos criminosos, em prosseguir corretamente com essas situações de violação sexual?

O atual atraso que podemos perceber no mundo como um todo, em relação à como
lidar com o estupro, tem raízes muito mais profundas e muito mais antigas do que podemos imaginar.
Se formos analisar de forma breve e histórica as leis brasileiras, em 1890 o estupro era considerado pelo Código Penal como "crime contra a segurança da honra e honestidade das famílias e do ultraje ao poder público", considerando uma violação à honra do homem, e não da mulher, afinal de contas, o homem era legítimo proprietário do corpo da mulher.
No Código Civil de 1916, o homem era considerado o chefe da família e a mulher era tida como “relativamente incapaz”.
Na Convenção de Genebra de 1949, o estupro era caracterizado como um “ataque à honra”, ao invés de ser definido como um crime de violência. Isso torna a situação mais problemática pelo fato de não mostrar devidamente a natureza violenta do estupro de acordo com o Direito Humanitário Internacional. Até os anos 1970, a tese de “legítima defesa da honra” era admitida para inocentar quem assassinava seu cônjuge.

Por Bruna Corrêa.


Relacionamento abusivo é um tema muito controverso. É comum ouvir mulheres dizendo coisas como “Ah, eu nunca entraria nesse tipo de situação” ou “Eu nunca deixaria um homem me tratar assim” – mas estas são as que nunca vivenciaram um relacionamento abusivo. Não estou dizendo que não existem mulheres que de fato o superariam, mas estas são poucas. O que acontece na maioria das vezes é que a pessoa simplesmente não percebe o que está acontecendo, e quando se dá conta, é tarde demais para livrar-se facilmente.
“Amor Amargo”, de Jennifer Brown, conta a história de um relacionamento abusivo desde o seu princípio. Alex, a protagonista, é uma menina que sempre foi atormentada pelos fantasmas de seu passado – a mãe morreu quando ela era muito jovem e um mistério paira sobre as circunstâncias de sua morte. Junto de seus dois melhores amigos, Zach e Bethany, ela programa uma viagem para o Colorado, o lugar onde aconteceu o acidente de carro que matou sua mãe. Alex também sente um vazio na relação que desenvolveu com o pai após o incidente, já que ele desenvolveu algum tipo de trauma que o afastou emocionalmente das filhas.
O livro se passa no último ano do colégio, e os três amigos estão cada vez mais empolgados para a viagem ao Colorado que farão depois da formatura. Neste contexto, chega um novo aluno na escola, e começa a ter aulas particulares com Alex. Eles começam a se envolver, e para a protagonista, ele é a melhor coisa que poderia acontecer na vida dela – Cole é lindo, simpático, parece realmente gostar dela e principalmente, consegue a entender, coisa que nem os amigos parecem saber fazer algumas vezes.
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